domingo, 15 de abril de 2012

OS PÓLOS MAGNÉTICOS DO PLANETA ESTÃO SE DESLOCANDO, NOVAS EVIDÊNCIAS.





A Anomalia Magnética do Atlântico Sul, AMAS ou SAA (do inglês, South Atlantic Anomaly) é uma região onde a parte mais interna do cinturão de Van Allen tem a máxima aproximação com a superfície da Terra. O resultado é que para uma dada altitude, a intensidade de radiação é mais alta nesta região do que em qualquer outra. A AMAS é produzida por um “mergulho” no campo magnético terrestre nesta região, causada pelo fato de que o centro do campo magnético terrestre esta deslocado em relação ao centro geográfico por 450 km.


A anomalia do Atlântico Sul afeta satélites e outras espaçonaves com órbitas a algumas centenas de quilômetros de altitude e com inclinações orbitais entre 35° e 60°. Nessas órbitas, os satélites passam periodicamente pela AMAS, ficando expostos durante vários minutos às fortes radiações que ali existem. A International Space Station (ISS), orbitando com uma inclinação de 51.6°, necessitou de um revestimento especial para lidar com o problema. O Hubble Space Telescope não faz observações enquanto está passando pela região.

A AMAS sofre um deslocamento para a direção oeste, cuja velocidade de deslocamento é de 0.3° por ano. A taxa de deslocamento é muito próxima da rotação diferencial entre o núcleo da Terra e sua superfície, estimada estar entre 0.3° e 0.5° por ano.

As correntes magnéticas que fluem na ionosfera induzem campos elétricos em elementos metálicos de grandes extensões na superfície da Terra, tais como estradas de ferro, linhas de transmissão de alta potência, tubulações metálicas, grandes estruturas mecânicas. Durante uma tempestade geomagnética de grande magnitude, a ionização, portanto a indução de corrente elétrica, excede a centenas de amperes e as consequências disso são imprevisíveis, podendo inclusive ser catastróficas ao sistema em que fluem.



O campo magnético terrestre é gerado pelo fluxo de ferro derretido no interior de nosso planeta ao redor de um núcleo maciço, gerando um “dínamo”. Atualmente o norte magnético está próximo de Ellesmere Island, norte do Canadá, mas não por muito tempo!
O pólo norte magnético se deslocou pouco desde que os primeiros cientistas o localizaram em 1831. Então, em 1904, o pólo começou a deslocar para nordeste em um ritmo constante de cerca de 9 milhas (15 km) por ano.
Em 1989, ele acelerou novamente, e em 2007 os cientistas confirmaram que o pólo está galopando em direção a Sibéria em 34-37 milhas (55 a 60 quilômetros) por ano, em direção à Rússia. 60 Km por ano é um deslocamento muito rápido para não darmos atenção, e pelo que já foi estudado, esse deslocamento continua se acelerando.


 


Deslocamento do pólo norte magnético terrestre através do Ártico no Canadá, de 1831 a 2001. Crédito: Geological Survey of Canada
Estes dados não são especulativos, são resultados de estudos publicados pela National Geographic e podem ser conferidos no link:http://news.nationalgeographic.com/news/2009/12/091224-north-pole-magnetic-russia-earth-core.html
A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. “Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter”, diz o pesquisador.
Não é preciso dizer nas consequências que isso causa na navegação, apesar de que os modernos transportes marítimos, terrestres e aéreos baseiam-se hoje no sistema GPS. Mas a bússola ainda é primordial aonde o sinal dos satélites não chegam. Mais importante ainda é considerar os efeitos deste fenômeno na migração animal e a desorientação que pode causar, levando espécimes para locais distantes de seus rotineiros destinos.

 

A magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas do vento solar. É comprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas que chegam, e estendido no lado noturno.
Há quem diga que afetará as comunicações em determinado momento e que até pode deixar a terra deprotegida frente à radiação solar, porém esta última hipótese é negada por cientistas que afirmam que pode haver inversão dos pólosmas o campo magnético não deixa de existir, mantendo o planeta protegido.
A intensidade do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por Carl Friedrich Gauss em 1835 e foi medida repetidamente desde então, sendo observado um decaimento exponencial com uma meia-vida de 1400 anos, o que corresponde a um decaimento de 10 a 15% durante os últimos 150 anos.

De toda a forma estes mesmos cientistas têm evidências de que o centro magnético do planeta se inverte a cada 300 mil anos (norte vira sul, sul vira norte).
O detalhe é que a última mudança ocorreu a cerca de 780 mil anos, o que pode significar que uma nova mudança seja iminente.

Talvez os Maias estejam certos…

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