terça-feira, 17 de abril de 2012

Sugar Blues!!!!!! O gosto amargo do açúcar


Sugar Blues


Por: Galdino Mesquita

Sugar Blues: com a mais dissimulada droga que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização, nossas tribos urbanas, quase todas, esqueceram o que é mel, frutose ou melado. Poucas sabem o que é a doce planta Stevia ou a rapadura. Mas todas consomem açúcar...

Você pode ter dez vícios. Tem gente que tem mais. Mas já pensou em deixar um vício que não se discute na TV? Sabe o que é 'sugar blues'? Eu fiquei sabendo em 1980 e, de lá pra cá, venho espalhando estas mal traçadas linhas para os amigos. No livro Sugar Blues, o autor William Dufty faz revelações surpreendentes sobre esta 'droga'. Ele afirma que o açúcar branco refinado é destrutivo, vicia tanto quanto o álcool, heroína, morfina e outras inas. É consumido em quase todos os produtos civilizados. Dizem que há até açúcar nos aparelhos eletrônicos que atraem baratas e formigas. “Está no pão, cigarro, creme dental, remédio, em todas as conservas... Se você tem enxaqueca, angústia, insônia, cáries, sente-se inchado, a síndrome de Sugar Blues se apossou de sua vida”, escreveu Dufty.


“Mas a vida já é amarga; sem açúcar então...”. Muita gente diz isso, mas não sabe de onde vem o açúcar, por que é branco, por que é barato, por que todo mundo gosta? Mas sabe que tem gente que morre se ingerí-lo. Dufty, jornalista e produtor cultural resolveu investigar o açúcar branco, refinado. Descobriu que tribos foram mortas, populações enfraquecidas, seres humanos escravizados pelo açúcar nos últimos quinhentos anos! Descobriu também que não se pode falar isso por aí; que a indústria do vício do açúcar refinado é poderosa; está espalhada pelo mundo capitalista em quase tudo e que as crianças já nascem gostando do açúcar que as mães, sem saber, lhes enfiam cordão umbilical abaixo.

Em suas pesquisas, descobriu que escravos eram trocados por açúcar nas costas da África; que chefes, reis e piratas trocavam pessoas por açúcar; que índios – antes saudáveis e soberanos – sucumbiam doentes e dóceis adoçados com açúcar. Dufty descobriu isso nos rebeldes anos dourados quando o rock embalava tanto quanto o 'blues'. O cinema era tudo e tudo era adoçado com açúcar. No entanto, alguns grupos étnicos ainda resistiam ao pó brando e doce. Mesmo assim, viajou pelo mundo falando de sua descoberta. E as indústrias jogaram pesado no cinema, na música, na TV, tanto que a cultura ocidental ignora o que é amargo e supervaliza o que é doce.

Hoje somos pré-diabéticos. “Começo de diabetes” corresponde ao termo médico pré-diabetes utilizado desde 2002. “Com açúcar e com afeto, fiz seu doce predileto...”. Com a mais dissimulada droga que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização. Nossas tribos urbanas, quase todas, esqueceram o que é mel, frutose ou melado. Poucas sabem o que é a doce planta Stevia ou a rapadura. Mas todas deviam saber que na bula do açúcar branco está a composição: 99% sacarose mais ácidos q.s.p.


Sobre Dufty
O www.ground.com.br informa que o pesquisador faleceu em 2002. Nascido em 1916 no Michigan, EUA, cursou a Universidade de Wayne e trabalhou como colunista e produtor de rádio. Carismático, escreveu para vários jornais, entre eles o New York Post. Em 1950, trabalhou com sua grande amiga e famosa cantora de Jazz, Billie Holliday, com quem criou a conhecida biografia “Lady Sings the Blues”. Inspirado no livro Macrobiótica Zen de George Ohsawa, trocou o açúcar, a carne e os alimentos processados por grãos integrais e vegetais. Casou-se com Gloria Swanson, diva hollywoodiana da década de 20 e grande ativista da saúde. Juntos empreenderam cruzada contra os males do açúcar. Em 1975, publicou Sugar Blues, um best seller que rapidamente vendeu mais de um milhão de cópias.

“Sugar Blues é um livro elaborado por um escritor e pesquisador que esmiúça séculos de história secreta, folclores esquecidos, sábias tradições dos antigos e conceitos científicos inconsistentes, para trazer à tona a verdade sobre a mais dissimulada droga que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização - a sacarose refinada, comumente chamada açúcar. Pesquisas desenvolvidas nos grandes centros científicos evidenciam consideráveis vínculos entre o açúcar refinado e as mais alarmantes doenças modernas, da depressão ao derrame cerebral. Entretanto, esta substância antinutriente formadora de hábito, é consumida, a cada dia, em praticamente todos os produtos utilizados na dieta do homem civilizado, do pão aos cigarros.”

Biografia:
Galdino Mesquita é jornalista, editor, professor de jornalismo na Universidade Paulista - Unip. Com especialização em Educação Ambiental, pela FSL de Jaboticabal, tem artigos publicados em várias capitais. galdinomesquita@globo.com
Fonte:http://meuartigo.brasilescola.com/doencas-saude/o-gosto-amargo-acucar.htm


Tal expressão em inglês pode ser traduzida como tristeza causada pelo açúcar branco. Ela foi cunhada pelo jornalista norte-americano Willian Dufty num livro famoso Sugar Blues – O gosto amargo do açúcar, nas décadas de 70 e 80 que relata de maneira radical os malefícios do açúcar refinado sobre a saúde humana.

A síndrome do consumo de açúcar refinado é extremamente simples de explicar e muito mais fácil de sentir. Como é um produto do qual foram descartados os demais aminoácidos presentes no melado e no açúcar mascavo, restando a sacarose somente, ele se transforma em energia pura no organismo. Qual é o problema disto? Todo o problema do açúcar começa no seu tempo de digestão – que por ser extremamente rápido, provoca descargas incríveis de insulina no pâncreas e de adrenalina no cérebro.

Horas depois de farta ingestão de açúcar branco, sobrevém o cansaço, a moleza, a enxaqueca, quando o viciado sente vontade de novamente ingerir a sua droga, para refazer um novo ciclo eufórico-depressivo.

A associação indissolúvel açúcar-obesidade-diabetes.
A obesidade é uma doença epidêmica no mundo civilizado que levanta uma questão: por que o obeso não tem força de vontade para mudar os seus hábitos e não encontra forças para fazer exercícios regularmente?

A explicação pode estar nos efeitos colaterais causados pelo açúcar no corpo humano. A indolência típica dos gordos pode ser explicada pelo viés do açúcar visto na categoria de droga e o obeso na de viciado. Sob o efeito da letargia pós-ingestão de alimentos ricos em doçuras, a síndrome da obesidade se estabelece em círculo vicioso, onde a ingestão de mais açúcar serve para amenizar o porre anterior e assim por diante.

Calma aí! A solução não é e nem pode ser os adoçantes artificiais.
Um caminho freqüentemente escolhido pelos portadores do mal da balança é a opção por adoçar os alimentos com produtos dietéticos a base de aspartame, ciclamato monossódico, acessulfame-K, sacarina sódica, etc. Porém, será que os adoçantes artificiais emagrecem? Ao contrário, tais substâncias químicas têm baixa toxidade, porém com efeito cumulativo. Em longo prazo, a tendência dos usuários em refrigerantes diet, light e adoçantes artificiais é recrudescer o seu problema, que se encaminha a passos firmes para o diabetes, devido ao envenenamento progressivo do pâncreas e a sua decorrente inutilização para a produção de insulina.
No curto prazo, o mínimo que se pode dizer é que os adoçantes químicos são ineficientes.

Em todo caso, todas as pessoas interessadas em abandonar as altas calorias fornecidas generosamente pelo açúcar branco, na ânsia de procurar sucedâneos saudáveis, devem se informar sobre o perigo dos adoçantes artificais.
Fonte:http://www.blogpaedia.com.br/2008/07/o-que-sugar-blues.html

Açúcar, vício moderno e perigoso

Açúcar é alimento? Pode-se comê-lo à vontade?
Muitos o restringem somente por medo de engordar
Mas afinal, como atua no nosso corpo? O que acontece?
 
         A sacarose, o açúcar branco, é um carbohidrato simples, um dissacarídeo. Quando ingerido se divide, metade em glicose e metade em frutose. Proporciona só calorias vazias, porque o açúcar refinado não contém nenhum nutriente. É que o refino extrai, por processo químico, a sacarose do melaço, da garapa, adicionando conservantes e clarificantes químicos para ficar solto, branco e bonito. Fibras, sais minerais, proteínas, vitaminas, tudo é eliminado com o refino! Calorias vazias induzem a uma desnutrição generalizada!
 


          Na formação da molécula de sacarose, ocorre a condensação das moléuculas de a-glicose e b-furanose, com perda de uma molécula de água, H2O formanda pelo hidrogênio do carbono 1 da a-glicose e o grupo -OH  do carbono 2 da b-furanose (veja a reação ao lado)

         
          A primeira parte da sacarose escapa do processo digestivo químico do corpo e se converte diretamente em glicose e causa súbita elevação de açúcar no sangue. É que as moléculas da sacarose não necessitam de digestão complexa por serem de estrutura molecular simples. Com isso, o açúcar vai direto para o sangue e rompe o delicado equilíbrio de glicose e de oxigênio na corrente sangüínea.

 
 
A glicose aparece na forma cíclica  de a-glicose (a-piranose)


 
A frutose aparece também na forma cíclica de  b-furanose (a reação de ciclização ocorre entre o grupo cetona e o grupo carboxila (-OH) do carbono 5).

 
          Isso faz o nosso pâncreas intervir e produz insulina em quantidade para limpar o excesso de açúcar. A insulina converte a glicose em glicogênio, armazenando-o nos depósitos naturais, o fígado e os músculos, como reserva futura. Porém, a súbita retirada da glicose resulta em falta de açúcar na corrente sangüínea, em hipoglicemia! Exige a volta de glicose, e, com isso, as nossas glândulas supra-renais, então, são obrigadas a produzir hormônios para converter glicogênio estocado em glicose, que será um pré-cursor fundamental para a produção de ATP, a moeda energética de nosso organismo.
        
          Mas isso gera um efeito montanha-russa, cujo ponto mais baixo de hipoglicemia é de duas a quatro horas após a refeição. O indivíduo sente-se cansado e volta a ter fome. Caso ele novamente comer um carboidrato simples, mais perturbações voltam a acontecer. Com o passar dos anos, a constante necessidade de insulina e as quedas no nível de glicose no sangue provocam avarias nas glândulas, por excesso de trabalho, sem falar dos efeitos no cérebro cujas células mais sensíveis, os neurônios, são afetados. O resultado em breve pode ser o colapso do pâncreas e a hiperglicemia, e significar o diabetes, bem como aterosclerose.

        O açúcar refinado é um produto concentrado que o organismo não necessita, ao contrário, rejeita devido aos transtornos que causa na química do corpo. A outra metade da sacarose, a frutose tem um outro rumo no organismo. Vai produzir um acetato, a matéria-prima para a montagem das moléculas de colesterol. O vício em açúcar branco resulta numa condição superácida no organismo, que descalcifica e desmineraliza. O corpo passa a ter falta de cálcio, de magnésio, de zinco, de selênio, entre outros nutrientes protetores.



         Em realidade, o açúcar branco, refinado, é uma aberração do ponto de vista alimentar. Seu consumo precisa ser moderado. Quando se precisa usar açúcar, deve-se usar o mascavo ou, pelo menos, o cristal. O açúcar mascavo dura vários meses se conservado no refrigerador.

         Os jovens de hoje são cada vez mais viciados em açúcar. Já não conhecem a água pura, que é o que o corpo precisa e pede. Somente bebem água açucarada, refrigerantes. Muitos adultos estão na mesma, fogem de efeitos do açúcar e pensam proteger-se optando por adoçantes artificiais.
Fonte:http://hermes.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_02.htm

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