A uma semana das Olimpíadas, funcionários do Ministério do Interior, departamento do governo que controla a entrada de estrangeiros na Inglaterra, confirmaram nesta quinta-feira, dia 19 de julho, que vão entrar em greve na véspera do início dos Jogos. A decisão preocupa a comissão organizadora do evento porque a paralisação vai acontecer no dia 26, quando ocorrerá o maior movimento do mês de julho no aeroporto Heathrow com a chegada deturistas e da imprensa internacional.
A União de trabalhadores informa que a greve terá duração de 24 horas e afetará, entre outros serviços, os postos de controle de passaportes. Os funcionários dos aeroportos alegam que a paralisação é um protesto contra condições de trabalho, privatização dos empregos de serviços civis e corte de empregos no setor.
O Ministro da Imigração, Damian Green alertou os funcionários públicos que nenhuma ação que interrompa os Jogos Olímpicos seria apoiada pelo poder público.
Os motoristas de trem também anunciaram três dias de greve marcadas para o mês de agosto, durante as Olimpíadas. A categoria vem travando uma longa disputa em relação a pensão dos trabalhadores.
Após o anúncio das greves, as estacões de Victória e London Bridge que fazem baldeação para os Jogos enfrentaram nesta quinta-feira problemas de superlotação e as linhas de metrô, Circle, Distrito e Hamersmith & City tiveram serviços interrompidos antes das 8 da manhã, horário de pico, por causa de problemas de sinalização.
Tocha vai pegar carona de metrô
A tocha olímpica, que chega a Londres nesta sexta-feira por volta das 8 horas da noite (horário local) em um helicóptero militar, vai ser conduzida em ônibus aberto e também na frente de um vagão de metrô. Cerca de 1000 pessoas, entre heróis locais e celebridades do esporte vão ter a honra de carregar a tocha. Dois milhões de pessoas são esperadas para assistir, na capital inglesa, a passagem do símbolo maior das Olimpíadas.
IAnotícia
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