quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Governo britânico pede para o mundo investir na Inglaterra


Por: Isabel Vitoriano

A Inglaterra enfrenta uma das piores recessões dos últimos 50 anos. Por isso, a manutenção da nota de crédito AAA é considerada pelo governo uma verdadeira medalha de ouro. A nota foi dada pela agência de crédito Standard & Poor’s (S&P) — uma das instituições que medem a capacidade de crédito dos países.
Esta semana, o primeiro ministro David Cameron chegou a pedir para que o mundo invista na Inglaterra. O apelo foi feito aproveitando a presença dos líderes mundiais que vieram para os Jogos Olímpicos e os 17 dias da Conferência Global de Investimentos. Cameron disse que o Reino Unido ‘‘está de portas abertas aos negócios’’.

Embora o PIB tenha sofrido uma retração de 0,7, quase 3 vezes mais do que era esperado, a Inglaterra conseguiu manter a nota de crédito. A agência alega que apesar da recente fraqueza da economia, o país deve começar a se recuperar a partir do segundo semestre. Também é esperado que a política econômica continue focada na questão do controle fiscal.
Para o Ministro da Fazenda, George Osborne, a decisão da agência mostrou que o mundo tem confiança na política econômica da Inglaterra.
China e Brasil na mira dos ingleses
China e o Brasil, duas das cinco nações dos BRICS, o bloco dos emergentes, são os principais alvos da Inglaterra na Conferência Global de Investimento realizada em Londres para promover o país e buscar parceiros comerciais.
As Olimpíadas custaram 9,3 bilhões de libras e o governo espera que esses investimentos possam gerar, nos próximos 3 anos, oportunidades de negócios e projetos no valor 13 bilhões de libras.
Entre abril e junho deste ano, a Inglaterra perdeu cerca de 5 bilhões de libras de capital estrangeiro. No ano passado, o volume de investimentos estrangeiros no Reino Unido chegou a 38 bilhões de libras, segundo o Banco da Inglaterra. Alguns setores econômicos reclamam que a política rigorosa do governo em relação aos vistos tem afastado turistas milionários, principalmente os chineses. Estes, além de serem parceiros comerciais em potencial, estão preferindo outros países.
IAnotícia

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